Musculação costuma ser a primeira opção de pessoas que querem definir o corpo, emagrecer e ganhar mais força. Mas a estética não é o único ponto positivo que ela oferece.
A musculação pode ser muito positiva para pessoas com algumas doenças crônicas. Os exercícios físicos realizados aceleram o metabolismo e melhoram diversos sistemas do organismo. Além disso, em alguns casos, podem ajudar no alívio da dor e reduzir a dependência de medicamentos.
Assim, mais do que um jeito de ganhar o corpo dos sonhos, a musculação pode ser a melhor forma de conquistar qualidade de vida.
7 doenças crônicas tratadas pela musculação
Diabetes
Portadores de diabetes dependem de suplementação de insulina para garantir que a glicose não se acumule no sangue e alcance o interior das células. A musculação pode beneficiar essas pessoas exatamente por favorecer esse transporte.
A medida que a musculação promove a contração muscular repetitiva, os componentes da membrana celular são estimulados, facilitando para que proteínas levem a glicose para dentro das células, controlando os níveis de açúcar no sangue.
Hipertensão
Hipertensos são pessoas que tem um sistema cardiovascular prejudicado. A maior resistência de seus vasos sanguíneos coloca maior esforço no coração para o bombeamento do sangue para os tecidos do corpo.
Por meio do levantamento de pesos, sem cargas muito pesadas, o corpo é estimulado a formar novos capilares sanguíneos. Com isso a sobrecarga do coração é reduzida junto com a resistência periférica dos vasos e com a pressão arterial. Outra vantagem é que a oferta de nutrientes, hormônios e oxigênio para as células é ampliada.
Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC)
Um dos principais resultados dessa doença crônica é o enfraquecimento da musculatura pulmonar. Com isso, o oxigênio transportado para as células dos demais músculos do corpo é reduzido, o que os acaba enfraquecendo também.
Com a musculação, a perda de massa muscular e de quebra pode ser reduzida, diminuindo os impactos da falta de capacidade pulmonar e aumentando o transporte de oxigênio para o corpo.
Osteoporose
Musculação beneficia a produção de células ósseas, a fixação de cálcio e melhora a densidade dos ossos. Todos esses benefícios são decorrentes da tração que o movimento muscular exerce nos ossos, remodelando-os.
No entanto, no caso da osteoporose é importante ter cuidados maiores. Por ser uma doença que fragiliza a estrutura óssea, o risco de fraturas é muito maior. Assim, é essencial ter a orientação adequada para não ultrapassar a capacidade do corpo.
Obesidade
Indivíduos que sofrem de obesidade costumam ter muito foco na perda de peso com exercícios aeróbicos, deixando de lado a musculação. Ainda que não se deva abrir mão da aeróbica, combiná-la com o trabalho muscular pode ser vantajoso para o emagrecimento e para o corpo.
Por meio da musculação, além de intensificar a perda de peso, a pessoa conquista maior força muscular. Isso permite que os exercícios aeróbicos sejam feitos com mais intensidade e potência, aumentando a resistência do corpo para uma queima de calorias maior. Além disso, a musculatura passa a consumir mais energia e acelerar o metabolismo basal, o que também intensifica os consumo de calorias.
Artrose
A artrose é um processo de enfraquecimento e diminuição dos músculos que envolvem a articulação comprometida pela doença. Com a musculação focada nesses músculos é possível recuperar a área, promovendo a hipertrofia e fortalecimento, melhorando a qualidade de vida e reduzindo as dores.
Artrite reumatoide
Assim como ocorre na artrose, a artrite reumatoide é menos impactante na vida das pessoas com musculatura fortalecida. A musculação ajuda, então, a preservar as articulações afetadas.
No entanto, por ser um processo inflamatório, é essencial ter cuidado com cargas e tipos de exercícios, não forçando demais a articulação para que a inflamação não seja piorada ao invés de melhorar.