Entenda o aumento no preço da matéria prima
No mundo todos os produtos estão sofrendo um súbito aumento de preço, mas por que isso acontece?
Um dos principais fatores é o aumento constante da matéria-prima, de acordo com o FGV-Ibre.
Em 2021 tivemos um crescimento de quase 44%, afetando mais de 70% das indústrias e empresas por todo Brasil.
As principais matérias mais afetadas são: Metal, cobre, alumínio e semicondutores usados para a produção de plástico.
Qual o motivo desse aumento?
Existem alguns fatores principais para esse aumento, sendo eles:
- Avanço das cotações de commodities no mercado internacional;
- Desvalorização do real em relação ao dólar gerando desconfiança ao futuro econômico do Brasil;
- Inflação em alta;
- Escassez de matéria-prima no cenário atual.
Dessa forma todos esses fatores somados demonstram a dificuldade atual do empresário brasileiro em adquirir matéria prima.
Com isso o custo aumentou para as indústrias e consequentemente o preço pago pelo consumidor final.
Com esse crescimento nos preços, o futuro do mercado brasileiro é incerto, considerando que os consumidores destes produtos não tenham remuneração suficiente para arcar com esses aumentos.
Assim muitas empresas optam por materiais inferiores como ferro ou MDF para equilibrar os preços e acabam renunciando a qualidade pelo preço baixo.
De acordo com o diretor-executivo da CSN, Luiz Fernando Martinez afirma que no período de 2022 a tendência do valor do aço terá um aumento de cerca de 20% devido ao cenário atual da guerra na Ucrânia.
Esses aumentos será feito em 2 parcelas — a primeira de 12,5% já ocorreu em 1 de abril, a segunda de 7,5% para o dia 15 do mesmo mês.
O aumento em questão irá tornar produtos como laminados a quente, bobinas a frio e zincadas, aços pré-pintados, e vergalhões bem mais caros que o comum.
Com esses dados fica claro o motivo do aumento no valor dos produtos industriais, principalmente voltados ao aço, que somado com o alto valor do combustível, diversas empresas tiveram que reajustar os seus preços para continuar as suas produções.
Fontes:
Folha de São Paulo
CNN Brasil
Portal da Indústria
Economia Uol